Por Agência Pulsar
Apesar do Ministério Público Federal (MPF) e do Poder Judiciário do Paraná terem absolvido defensores de direitos humanos em um primeiro julgamento, a empresa Monsanto insiste em condenar os ativistas como criminosos.
Segundo informações da Terra de Direitos, a Monsanto acusa os defensores de direitos humanos de crimes de sabotagem, dano e furto qualificados, incêndio e crime de usurpação. A ação tramita desde de 2003.Na próxima quinta-feira (27), a 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná julgará a apelação criminal feita pela transnacional. A empresa pede pela condenação de Roberto Baggio, Darci Frigo, José Maria Tardim, Célio Leandro Rodrigues e Joaquim Eduardo Madruga.
Após a produção de todas as provas, o Ministério Público do Estado do Paraná requereu a absolvição de todos acusados, o que foi seguido pelo juiz de primeira instância.
Mesmo assim, a Monsanto criminaliza a ocupação realizada durante a 3ª Jornada de Agroecologia, ocorrida no município de Ponta Grossa onde havia experimentos com transgênicos. Os defensores dos direitos humanos teriam participado a ação.
Contudo, a organização Terra de Direitos explica que a defesa de um modelo agroecológico de agricultura não pode ser considerada crime. A entidade protesta contra a atitude da Monsanto, ressaltando que os acusados no Paraná são inocentes.
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