Por Agência Pulsar
A Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) está processando dois pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As ações foram ajuizadas após divulgação de um relatório sobre os impactos provocados pela empresa na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) está processando dois pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As ações foram ajuizadas após divulgação de um relatório sobre os impactos provocados pela empresa na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
As informações são do Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz. A entidade repudia a postura da siderúrgica, explicando que os servidores públicos produziram o relatório sob demanda institucional. Além disso, afirma que a ação de processar os pesquisadores é uma ataque à livre expressão científica.
O estudo da Fiocruz alerta para a necessidade de constante avaliação de riscos à saúde da população, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, explica que o cruzamento entre os diferentes tipos de impactos provocados pela empresa não foi realizado, o que torna falho o licenciamento de instalação da CSA.
Desde a inauguração da transnacional, em junho de 2010, moradores da região denunciam o aumento de casos de crises respiratórias e doenças de pele. Sobre a “chuva de prata”, provocada após falhas no processo produtivo do aço, o relatório comprova a presença de elementos químicos que podem causar de transtornos cognitivos ao câncer.
O empreendimento siderúrgico é uma parceria entre a alemã Thyssenkrupp (73%) e a mineradora brasileira Vale (27%). De acordo a Presidência da Fiocruz, o estudo servirá como referência para a fundação em relação aos impactos da CSA na cidade o Rio de Janeiro.
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