Por Agência Pulsar
O Conselho de Segurança da ONU debaterá a continuidade da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah) no próximo dia 15 de outubro. O prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel critica a permanência da Missão neste país.
Até o momento, existe a possibilidade de que se aprove a continuidade da Missão no Haiti, ainda que existam discordâncias no Conselho. O secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, apresentou um informe em que propõe preservar a Missão.
O Conselho de Segurança da ONU debaterá a continuidade da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah) no próximo dia 15 de outubro. O prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel critica a permanência da Missão neste país.
Até o momento, existe a possibilidade de que se aprove a continuidade da Missão no Haiti, ainda que existam discordâncias no Conselho. O secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, apresentou um informe em que propõe preservar a Missão.
No documento, ele menciona problemas de segurança e de ajuda humanitária como motivos para continuar com a intervenção militar no país. Disse que “a situação de segurança no Haiti está relativamente tranquila, ainda que frágil”. Sobre a ajuda humanitária, menciona que os “esforços de recuperação e reconstrução avançam, mas lentamente”.
Já o prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel entregou à ONU uma carta assinada por representantes de 41 países. Eles criticam o papel das tropas no Haiti.
O documento propõe como alternativa a substituição dos militares por médicos, educadores e técnicos para contribuir na reconstrução do país em conjunto com a população haitiana.
A carta denuncia que violações aos direitos humanos do povo haitiano por parte das tropas militares são habituais. O documento faz referência ao caso de abuso a um jovem haitiano por parte de soldados uruguaios da Minustah.
Adolfo Pérez Esquivel afirma que as tropas militares apenas realizaram tarefas “de superfície” no Haiti. Ele ressalta que a situação do povo haitiano não melhorou durante os anos da Minustah, pedindo pelo fim da intervenção no país.
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