Por Agência Pulsar
A Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) reconheceu erro em matéria sobre rádios comunitárias e livres. No texto publicado na Agência Brasil, o “mito da interferência” era reforçado, criminalizando rádios que lutam pelo direito à comunicação.
A reportagem falava sobre o fechamento de 153 rádios em apenas dois meses, escutando organizações que lutam pela democratização da comunicação como a Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc) e a Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço).
No entanto, trazia no final, como uma espécie de conclusão, um conteúdo questionado por leitores e integrantes de movimentos sociais. O trecho afirmava que as emissoras, “na tentativa de burlar o Poder Público”, funcionavam em frequências “inadequadas”.
Além disso, reforçava a ideia de que as comunitárias e livres trariam “riscos à população” por interferirem na comunicação de bombeiros, polícia e na aviação. Em nota, a EBC afirmou que o trecho estava “sem identificação de fonte e totalmente fora de contexto”, tendo ocorrido por um erro de edição.
Além de se retratar, a empresa retirou o parágrafo em questão. A empresa pública, então, contextualiza a realidade das emissoras comunitárias, dizendo que no país “alguns têm certos privilégios para obter e manter concessões enquanto outros lutam a vida inteira e não as conseguem”.
De acordo com o Centro de Mídia Independente (CMI), que deu visibilidade ao caso, o “mito da interferência” é uma “mentira criada por empresas que querem manter o monopólio dos meios de comunicação e fazem o lobbie pela repressão” exercida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pela Polícia Federal.
No entanto, trazia no final, como uma espécie de conclusão, um conteúdo questionado por leitores e integrantes de movimentos sociais. O trecho afirmava que as emissoras, “na tentativa de burlar o Poder Público”, funcionavam em frequências “inadequadas”.
Além disso, reforçava a ideia de que as comunitárias e livres trariam “riscos à população” por interferirem na comunicação de bombeiros, polícia e na aviação. Em nota, a EBC afirmou que o trecho estava “sem identificação de fonte e totalmente fora de contexto”, tendo ocorrido por um erro de edição.
Além de se retratar, a empresa retirou o parágrafo em questão. A empresa pública, então, contextualiza a realidade das emissoras comunitárias, dizendo que no país “alguns têm certos privilégios para obter e manter concessões enquanto outros lutam a vida inteira e não as conseguem”.
De acordo com o Centro de Mídia Independente (CMI), que deu visibilidade ao caso, o “mito da interferência” é uma “mentira criada por empresas que querem manter o monopólio dos meios de comunicação e fazem o lobbie pela repressão” exercida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pela Polícia Federal.
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