segunda-feira, 3 de outubro de 2011

"Eu apóio a obrigatoriedade do Ginga"

   Ativistas de todo o país se mobilizam pela utilização do software livre Ginga, criado no Brasil, para a TV Digital. A consulta pública está disponível aqui: e as manifestações de apoio serão recebidas até esta terça-feira (04/10).

   Confira o modelo de carta de apoio para enviar por e-mail ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A sugestão de criação da carta é do blogueiro Eduardo Santos. Não esqueça de colocar no campo 'enviar para' o contato "cgice@mdic.gov.br", no campo 'assunto' escreva "Consulta pública 08 de 19 de setembro de 2011" e alterar seu nome na assinatura ao final da carta.

   Para conhecer um pouco mais do Programa Ginga Brasil visite a página oficial.

Veja a carta:

Exmo. Sr. Ministro,

É de conhecimento notório que a televisão é a ferramenta de comunicação com maior poder de alcance na população brasileira, configurando talvez o único instrumento cujo acesso é verdadeiramente democrático. A TV Digital no Brasil foi idealizada para não só ressaltar a força do instrumento, mas também para revolucionar a forma de comunicação através da interatividade e impulsionar a produção de conteúdo nacional.


Com a utilização do Ginga, indústrias de qualquer tamanho armadas apenas pela sua capacidade criativa podem competir com as gigantes nacionais e internacionais do setor. Tal competição só é possível por causa do caráter aberto do Ginga e seus componentes que permite o desenvolvimento sem pagamento de royalties. Não bastasse seu caráter aberto, é o padrão mais avançado do mundo, pois trabalha com as últimas tecnologias em áudio e vídeo e permite a edição de conteúdo interativo em tempo real com a ferramenta Composer.


Pelo exposto acima e por acreditar na importância da obrigatoriedade do padrão, venho através desta manifestar meio apoio pelo item 2 da Proposta 062/11 da Consulta Pública 08, de 19 de setembro de 2011. O não acatamento da proposta pode gerar um padrão de fato imposto pelas grandes fabricantes de equipamentos eletrônicos, empurrando o padrão de direito – o Ginga – a um plano inferior no mercado nacional de televisores.


Sem mais, espero a aprovação da proposta e agradeço pela oportunidade de manifestação.


<seu nome>

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