Por Agência Pulsar
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo protesta contra o programa humorístico "Zorra Total", exibido nas noites de sábado pela TV Globo. Segundo a entidade, a emissora "presta um desserviço à luta contra o assédio sexual no país".
O sindicato pede pela retirada do ar do “Metrô Zorra Total”. Em carta à população, o sindicato afirma que o quadro trata de forma desrespeitosa mulheres que são molestadas, dando a entender que elas deveriam se beneficiar dos ataques.
O quadro humorístico apresenta as personagens Valéria e Janete, interpretadas por Rodrigo Sant´Anna e Thalita Carauta. Na maior parte das vezes, alguém assedia a personagem Janete. Com isso, Valéria a aconselha a aproveitar, já que a amiga não estaria em condições de escolher com quem se relacionar afetivamente.
O sindicato critica a TV Globo por fazer piada com este tipo de situação “em um país em que uma mulher é violentada a cada 12 segundos; é assassinada a cada duas horas e 43% delas sofrem violência doméstica”.
O caso de estupro no metrô de São Paulo, registrado no mês de julho, foi lembrado no documento divulgado pela categoria. Segundo o Sindicato dos Metroviários, foram notificados outros 44 atos de assédio sexual no metrô da capital paulista somente neste ano.
O sindicato pede pela retirada do ar do “Metrô Zorra Total”. Em carta à população, o sindicato afirma que o quadro trata de forma desrespeitosa mulheres que são molestadas, dando a entender que elas deveriam se beneficiar dos ataques.
O quadro humorístico apresenta as personagens Valéria e Janete, interpretadas por Rodrigo Sant´Anna e Thalita Carauta. Na maior parte das vezes, alguém assedia a personagem Janete. Com isso, Valéria a aconselha a aproveitar, já que a amiga não estaria em condições de escolher com quem se relacionar afetivamente.
O sindicato critica a TV Globo por fazer piada com este tipo de situação “em um país em que uma mulher é violentada a cada 12 segundos; é assassinada a cada duas horas e 43% delas sofrem violência doméstica”.
O caso de estupro no metrô de São Paulo, registrado no mês de julho, foi lembrado no documento divulgado pela categoria. Segundo o Sindicato dos Metroviários, foram notificados outros 44 atos de assédio sexual no metrô da capital paulista somente neste ano.
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