Por Agência Pulsar
A maioria dos que compareceram para votar em um plebiscito apoiaram o fim do lucro de empresários da educação no Chile. Segundo os primeiros resultados, 95% responderam "sim" à pergunta sobre a implantação de uma educação pública e gratuita no país.
A votação ocorreu neste final de semana. Já foram apurados 723 mil votos. A consulta pública reforçou o movimento que há cinco meses mobiliza estudantes, dentre outros setores sociais no país.
O plebiscito foi convocado pelos movimentos sociais e, por isso, não tem caráter oficial, embora sirva como instrumento de pressão contra o presidente chileno Sebastián Piñera. Os votantes também demonstraram querer que as escolas do ciclo básico voltem a ser de controle federal.
Seguindo o modelo neoliberal, o sistema adotado prevê incentivos às escolas públicas, sob controle dos municípios, e às privadas, sob controle de empresários. A crença era de que o Estado deveria unicamente apoiar a competição entre os colégios, o que os tornaria melhores.
Mas, para os estudantes chilenos, esta proposta vem resultando em um sistema calcado na desigualdade e na má qualidade da educação, que serve principalmente ao enriquecimento de empresários que recebem subsídios estatais.
Outra questão é devolver a gratuidade ao ensino superior. Atualmente, tanto as universidades públicas quanto as privadas são pagas, o que acaba por endividar os estudantes chilenos.
A maioria dos que compareceram para votar em um plebiscito apoiaram o fim do lucro de empresários da educação no Chile. Segundo os primeiros resultados, 95% responderam "sim" à pergunta sobre a implantação de uma educação pública e gratuita no país.
A votação ocorreu neste final de semana. Já foram apurados 723 mil votos. A consulta pública reforçou o movimento que há cinco meses mobiliza estudantes, dentre outros setores sociais no país.
O plebiscito foi convocado pelos movimentos sociais e, por isso, não tem caráter oficial, embora sirva como instrumento de pressão contra o presidente chileno Sebastián Piñera. Os votantes também demonstraram querer que as escolas do ciclo básico voltem a ser de controle federal.
Seguindo o modelo neoliberal, o sistema adotado prevê incentivos às escolas públicas, sob controle dos municípios, e às privadas, sob controle de empresários. A crença era de que o Estado deveria unicamente apoiar a competição entre os colégios, o que os tornaria melhores.
Mas, para os estudantes chilenos, esta proposta vem resultando em um sistema calcado na desigualdade e na má qualidade da educação, que serve principalmente ao enriquecimento de empresários que recebem subsídios estatais.
Outra questão é devolver a gratuidade ao ensino superior. Atualmente, tanto as universidades públicas quanto as privadas são pagas, o que acaba por endividar os estudantes chilenos.
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