Ato mostra que movimento ainda tem fôlego
DE BRASÍLIA
A nova manifestação em Brasília, no Congresso Nacional, levou uma quantidade de pessoas menor que a última grande manifestação, na quinta-feira passada. Cerca de 8 mil marcaram presença. Mais uma vez a polícia impõe o toque de recolher e expulsa todos com gás lacrimogênio cerca de 22h. Apesar de não ter havido quebradeira, a polícia agiu ao final com forte violência, com vários presos e feridos. O ato mostra que movimento ainda tem fôlego.
O ato terminou com a Esplanada dos Ministérios virando uma praça de guerra. De repente desceu uma cortina de gás lacrimogênio, dezenas de bombas e houve muita correria entre os manifestantes. Policiais jogaram camburões a toda velocidade em cima das pessoas, que corriam pelo gramado e pelas calçadas. Algumas quase foram atropeladas. Prisões foram feitas indiscriminadamente.
Desde o início, os policiais fecharam toda a área e revistaram as
mochilas. Mas segundo a própria força policial, algumas pessoas foram
encontradas com armas brancas. Muitos não foram revistado nenhuma vez. Durante a reunião com os subordinados, um dos comandantes
da operação já avisou que seria “um dia de sacrifício”. Isso mostra um certo
cansaço da força policial. O roteiro foi parecido com as outras manifestações: reprimir atos mais radicais e impedir que os manifestantes, mesmo os pacíficos, se mantenham aglomeradas
depois de certa hora.
Apesar disto, a população não parece disposta a parar com os protestos por agora, mesmo que algumas reivindicações já tenham sido atendidas.
Manifestação variada
Desde o meio-dia já tinha gente em frente ao Congresso Nacional. A primeira manifestação foi contra o projeto de “cura gay”, que tramita na Câmara dos Deputados. Uma comissão foi recebida por deputados. Às três da tarde, já tinha uma quantidade grande de pessoas do movimento feminista e LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros). Cerca de cinco da tarde, as feministas e os LGBTs desceram e o movimento “Acorda Brasília” subiu com o carro de som. Uns combatendo o machismo e a homofobia, outros pedindo ética na política.
Desde o meio-dia já tinha gente em frente ao Congresso Nacional. A primeira manifestação foi contra o projeto de “cura gay”, que tramita na Câmara dos Deputados. Uma comissão foi recebida por deputados. Às três da tarde, já tinha uma quantidade grande de pessoas do movimento feminista e LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros). Cerca de cinco da tarde, as feministas e os LGBTs desceram e o movimento “Acorda Brasília” subiu com o carro de som. Uns combatendo o machismo e a homofobia, outros pedindo ética na política.
Um grupo que se descolou do “Acorda Brasília” desceu
o congresso e ocupou ruas do centro da cidade. Ali tinha de tudo: punks, gays,
sindicalistas, skatistas e fascistas infiltrados (não identificados). A maioria
era menino de "espinha na cara". Totalmente sem uma direção, alguns voltaram ao Congresso,
se juntando a massa que fazia mais um protesto.
A militância da Assembleia Nacional dos Estudantes
Livre (Anel) e CSP-Conlutas puderam se manifestar livremente, com direito a hastear suas
bandeiras. Foi o bloco mais animado. Mais ao longe, dezenas de cartazes
denunciando a corrupção, pedindo o fora Feliciano e denunciando os gastos da Copa.
Atualizado às 00h45
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