sábado, 22 de junho de 2013

Crônicas de um Brasil "acordado"

Crônicas de um Brasil “acordado” 1:
Na rodoviária de Brasília, às 10 e 30 da noite, três pessoas se manifestavam sabe-se lá pelo que. Dezenas de pessoas estavam em volta. Acho que era por causa da demora do ônibus. A mesma demora de todo dia. Mas agora, um cara levanta um cartaz (ininteligível), outro fica com um apito, e um terceiro puxando palavras de ordem (também ininteligíveis). A polícia, claro, estava lá em peso.

Crônicas de um Brasil “acordado” 2:
Academia de ginástica. Todo mundo suando para ficar com um corpo sarado, ou pelo menos adiar a data do primeiro infarto. Começa o pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff. Toda a academia para. Até mesmo aqueles marombados que ocupam 90% de suas preocupações com os músculos. A menina toda moda fitness presta atenção em cada palavra.

Crônicas  de um Brasil “acordado” 3:

Não é só nos grandes centros urbanos. Notícias das redes sociais chegam de cidades de pouco mais de 30 mil habitantes, distantes a mais de 250 quilômetros da capital, que aderiram ao movimento. Em alguns casos, será a primeira manifestação de rua da história do município.  

Ademar Lourenço
de Brasília

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