Crônicas de um
Brasil “acordado” 1:
Na rodoviária de
Brasília, às 10 e 30 da noite, três pessoas se manifestavam sabe-se lá pelo que.
Dezenas de pessoas estavam em volta. Acho que era por causa da demora do
ônibus. A mesma demora de todo dia. Mas agora, um cara levanta um cartaz
(ininteligível), outro fica com um apito, e um terceiro puxando palavras de
ordem (também ininteligíveis). A polícia, claro, estava lá em peso.
Crônicas de um
Brasil “acordado” 2:
Academia de
ginástica. Todo mundo suando para ficar com um corpo sarado, ou pelo menos
adiar a data do primeiro infarto. Começa o pronunciamento da presidenta Dilma
Rousseff. Toda a academia para. Até mesmo aqueles marombados que ocupam 90% de
suas preocupações com os músculos. A menina toda moda fitness presta atenção em
cada palavra.
Crônicas de um Brasil “acordado” 3:
Não é só nos
grandes centros urbanos. Notícias das redes sociais chegam de cidades de pouco
mais de 30 mil habitantes, distantes a mais de 250 quilômetros da capital, que
aderiram ao movimento. Em alguns casos, será a primeira manifestação de rua da
história do município.
Ademar Lourenço
de Brasília
Ademar Lourenço
de Brasília
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