quinta-feira, 27 de junho de 2013

Educadores do RJ aderem a convocação de greve geral para o dia 11 de julho

Trabalhadores presentes a assembleia fizeram um
minuto de silêncio pelas vítimas do massacre policial
durante invasão ao Complexo da Maré
Por Rodrigo Barrenechea, do Rio

   Nesta quinta, 27/06, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação reuniu, em assembleia conjunta das duas maiores redes, Estado e Município do RJ, mais de 500 profissionais de educação, lotando o auditório da Associação Cristã de Moços (ACM), na Lapa.

   As mobilizações pelas quais o país passa nestes últimos dias formaram a pauta central das discussões. Nesse sentido, a greve geral do dia 11 de julho* foi o eixo das discussões, incluindo críticas às centrais sindicais governistas, que teriam uma pauta de reivindicações rebaixada e havendo a necessidade de construção de uma pauta própria, mais crítica aos governos Paes, Cabral e Dilma. Contudo, as reivindicações específicas da categoria também foram discutidas.

   Na rede estadual, a luta gira em torno à questão do "uma matrícula e uma escola" e da revogação ao corte aos dias parados em paralisações anteriores; na rede municipal do Rio, a luta passa por críticas a aprovação automática disfarçada, ao Plano de Carreira, Cargos e Salários e por um repúdio generalizado à gestão de Claudia Costin.


   A luta contra a repressão, o fascismo e as opressões esteve presente na fala de Dayse Oliveira, do Quilombo Raça e Classe. Ela apontou que o "risco de golpe militar ou fascista" está por ora afastado, já que os governos têm o apoio das elites brasileiras, assim como do imperialismo e das grandes corporações estrangeiras. Já Vera Nepomuceno, diretora de imprensa do Sepe, pediu um minuto de silêncio pelos mortos na invasão policial ao Complexo da Maré, no que foi atendido por todos os presentes.

*Convocada por CSP-Conlutas, CTB, CUT, UGT, Força Sindical, CGTB, CSB e NCST, juntamente com o MST e o Dieese.

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