Por Rodrigo Noel e Dirley Santos Veja o vídeo do ato na porta da ALERJ
Em assembléia na Fundição Progresso, reunindo mais de 2.000 profissionais presentes, os educadores do RJ decidiram pela continuidade da greve que já dura 56 dias.
Mesmo com o aumento da repressão do governo aos educadores em greve, o clima durante a assembléia era de muita disposição para a continuidade da luta.
Outras categorias estiveram presentes
Após a assembléia, a categoria seguiu em passeata para a ALERJ, onde se unificou com outras categorias do Estado, como os bombeiros e profissionais da saúde. Além disso, estiveram presentes servidores públicos das universidades federais, que também se encontram em greve.
Uma comissão do SEPE foi recebida pelo presidente da ALERJ, Paulo Melo, e um colégio de líderes. Na reunião ficou acertado que o projeto de lei apresentado pelo governo que reajusta os salários da educação em apenas 3,5% será apresentado ao plenário e imediatamente retirado para que possa receber emendas até sexta-feira. O compromisso dos parlamentares presentes é de que o projeto será melhorado visando atender reivindicações da categoria e que qualquer proposta de reajuste de outros setores do serviço público estadual só serão apreciadas após a solução do impasse nas negociações entre os profissionais de educação e o governo.
Trabalhadores da FAETEC também entram em greve
Ao final do ato, chegou o informe de que os trabalhadores da FAETEC, que também estavam realizando uma assembléia geral, decretaram greve. Segundo Haroldo Teixeira, diretor do SINDPEFAETEC, a assembléia reuniu cerca de 300 pessoas, na ETE Ferreira Viana, e reivindica 26% de reajuste salarial. Os servidores da FAETEC unificaram o calendário de greve com o SEPE e juntos vão realizar assembléia na escadaria da ALERJ na próxima terça-feira (9/08), às 14h.
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