domingo, 7 de agosto de 2011

Líder de oposição sindical sofre atentado e pede proteção policial

Por CSP Conlutas


  A casa do líder da oposição à diretoria do Sintetro (Sindicato dos Rodoviários do Piauí), Luís de França Portela, foi alvejada por cinco tiros na madrugada desta quarta-feira (3), por um homem de motocicleta. Três tiros atravessaram o portão da residência de Portela, sendo que um deles chegou à cozinha da casa.

  Através de telefonema anônimo, policiais do Comando da Polícia Militar (Copom) receberam informação sobre o número da placa da moto utilizada no atentado.

  Nos últimos dias, por formar uma chapa de oposição que tenta se inscrever para a eleição do Sindicato dos Rodoviários, Portela vinha recebendo ameaça de morte pelo celular, através de mensagem de texto. A chapa de oposição ao Sintetro é ligada à CSP Conlutas (Central Sindical e Popular) e tenta concorrer contra o grupo da diretoria do Sindicato, ligado à CUT, que há 22 anos dirige a entidade sem deixar inscrição de chapa de oposição.

  Portela, advogados, e membros da chapa, foram até a delegacia registrar queixa. O dirigente disse que não pode informar com certeza, pois não tem provas, mas atribui esse possível atentado aos seus adversários políticos. “Eu faço posição à diretora do sindicato e querem impedir a candidatura de nossa chapa, é a segunda vez que eu sofro atentado. Estou aqui para pedir segurança para mim e minha família”, informou. Há cerca de dois anos, após pedir na Justiça o cancelamento das eleições do Sindicato por conta de irregularidades no pleito, Portela já havia sido agredido fisicamente, por dois sujeitos, de madrugada.

  Após prestarem a queixa, os companheiros irão até a Secretaria Estadual de Segurança solicitar proteção policial e à Polícia Federal, para requerer rastreamento sobre a origem das mensagens de ameaça.

  A CSP-Conlutas se solidariza com o companheiro Luís de França Portela e exige investigação do caso e punição dos responsáveis.

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