Por Patrick Granja
Há um mês, nossa reportagem noticiou o assassinato do jovem trabalhador André Ferreira por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora do morro Pavão-Pavãozinho. Quando estivemos na favela para ouvir os parentes do rapaz, vários moradores relataram abusos de todas as espécies cometidos por PMs da UPP. Enquanto a polícia civil investiga a morte de André, seus assassinos continuam soltos pelo morro, ameaçando testemunhas e intimidando moradores que conheciam o rapaz. Na semana passada, uma dessas testemunhas foi enquadrada por policiais da UPP e presa por furto, mesmo sem provas, vítimas ou qualquer outra evidência do suposto crime. Mesmo assim, o rapaz foi mantido na delegacia e, em seguida, transferido para a antiga Polinter, onde ficam presos que aguardam julgamento. Em ambos os locais, a testemunha teria sofrido longas sessões de tortura física e psicológica.
A testemunha ainda conta que, dias antes de sua prisão, fora ameaçada por policiais da UPP enquanto bebia com amigos em um bar da favela. Quando estivemos no local, fomos acompanhados pela militante da Rede contra a Violência, Márcia Honorato que também integra a Comissão Auxiliar de Vítimas da Violência Policial. Ela acusa a justiça de demora na expedição do alvará de soltura da testemunha e enfatiza o verdadeiro caráter da Unidade de Polícia Pacificadora.
Há um mês, nossa reportagem noticiou o assassinato do jovem trabalhador André Ferreira por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora do morro Pavão-Pavãozinho. Quando estivemos na favela para ouvir os parentes do rapaz, vários moradores relataram abusos de todas as espécies cometidos por PMs da UPP. Enquanto a polícia civil investiga a morte de André, seus assassinos continuam soltos pelo morro, ameaçando testemunhas e intimidando moradores que conheciam o rapaz. Na semana passada, uma dessas testemunhas foi enquadrada por policiais da UPP e presa por furto, mesmo sem provas, vítimas ou qualquer outra evidência do suposto crime. Mesmo assim, o rapaz foi mantido na delegacia e, em seguida, transferido para a antiga Polinter, onde ficam presos que aguardam julgamento. Em ambos os locais, a testemunha teria sofrido longas sessões de tortura física e psicológica.
A testemunha ainda conta que, dias antes de sua prisão, fora ameaçada por policiais da UPP enquanto bebia com amigos em um bar da favela. Quando estivemos no local, fomos acompanhados pela militante da Rede contra a Violência, Márcia Honorato que também integra a Comissão Auxiliar de Vítimas da Violência Policial. Ela acusa a justiça de demora na expedição do alvará de soltura da testemunha e enfatiza o verdadeiro caráter da Unidade de Polícia Pacificadora.
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