DE BRASÍLIA - Na última quinta-feira (04/07), a frente popular em defesa da saúde organizou um ato em Brasília com 14 categorias de profissionais da saúde e estudantes, para exigir o veto do Ato Médico para a presidente Dilma.
O ato contou com aproximadamente 1.000 pessoas, entre elas optometristas (profissionais que diagnosticam alterações da visam, além de prescrevem óculos ou lentes de contato para correção dessas alterações ) de várias estados, que vieram a Brasília para impedir que sua profissão seja extinta, pois caso o Ato Médico seja sancionado a profissão de optometria não mais poderá ser exercida.
Com inicio da marcha às 17 horas, os vários trabalhadores da saúde saíram em marcha até o Palácio do Planalto cantando várias palavras de ordem que exigiam que Dilma vete o Ato Médico. E todas as categorias profissionais foram claras, que caso a presidente não vetasse o Ato Médico, elas já estavam organizando paralisações e greves em todo o Brasil.
Já no inicio da noite a marcha fechou o cruzamento do eixo monumental com o palácio do Planalto, para exigir que Dilma, que estava no palácio do planalto, reunir-se com representantes das categorias que lá estavam. Mas um porta voz da casa civil negou a possibilidade em ocorrer a reunião, justificando que representantes da presidência já tinha se reunido com os conselhos e federações de cada categoria e que não iria reunir com o movimento que lá estava organizado e exigindo uma reunião com a presidente.
Mas alguns manifestantes deixaram claro durante a negociação que não queriam reunir com representantes, mas com a presidente pessoalmente, já que os médicos conseguiram reunir com a presidente na semana passada.
A manifestação acabou após a policia ter chutado e jogado gás de pimenta em manifestantes que estavam sentados na pista sem em nenhum momento a manifestação ter entrando em choque com os policias. O representante da casa civil, que ficou como expectador do protesto afirmou que para alguns organizadores da manifestação que não iria impedir a ação da policia. Que estava disposta a entrar em conflito com trabalhadores e estudantes da área da saúde que saíram de seus estados e residências para exigir o direito de exercer sua profissão de forma livre.
Ao final da manifestação a frente popular em defesa da saúde chamou uma assembleia, às 17, no pátio da biblioteca nacional, com o objetivo de discutir os novos passos do movimento contra o Ato Médico.
Com contribuição: Karine Afonseca e Jorge Henrique
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