quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Ativistas realizam ato de solidariedade aos moradores do Pinheiro em todo o Brasil

Nota do blog: Ato nacional acontecerá nesta quinta-feira, em São José dos Campos (SP), a partir das 9h com programação durante todo o dia (e transmissão pelo @pinheirinhosjc) e ato-show no Rio de Janeiro será na sexta-feira, às 17h, no Largo da Carioca.

Por APN
   No Rio de Janeiro, Movimentos sociais convidam a tod@s para o ato em solidariedade à população de Pinheirinho, a realizar-se no dia 3/2 (6ª feira), às 17h, no Largo da Carioca, no Centro. 9 mil pessoas. Mulheres, homens. Crianças, muitas de colo. Gente idosa, gente jovem, pessoas como você. Gente trabalhadora, com sonhos e esperanças. Todos expulsos de suas casas pelo governador Geraldo Alckmin do PSDB. O Sindipetro-RJ está apoiando a manifestação

   Na madrugada de domingo, 22 de janeiro, a Policia Militar de São Paulo, a mando da suposta justiça daquele estado, montou uma tocaia com 2.000 policiais armados. Cães, cavalos, helicópteros, a Guarda Municipal, armada, tudo foi usado contra a população pobre e trabalhadora do Pinheirinho. Comunidade situada em São José Campos, a 90 km da capital de São Paulo.

   A Constituição brasileira fala do papel social da propriedade. O usucapião em área urbana é de 5 anos. A área do Pinheirinho estava ocupada desde 2004. Ano em que Alckmin era o governador. Mas pela lei dos ricos e poderosos tal área seria de propriedade da massa falida da empresa Selecta. Tal empresa foi de propriedade do mega especulador Naji Nahas.

   Este homem, ou as empresas que levou à falência, deve à prefeitura de São José dos Campos, deve à previdência, já foi acusado de quase quebrar a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Entre o povo pobre e trabalhador do Pinheirinho e o Naji Nahas, eles escolheram o especulador rico e poderoso. Destruíram as casas das pessoas com móveis, geladeiras, tudo dentro. Alckmin, o PSDB, a justiça e a Policia Militar de São Paulo mostraram: são contra o povo pobre e trabalhador.

ONDE ESTÃO OS FERIDOS?

EXISTEM MORTOS?

   As fotos divulgadas pela Internet não deixam dúvidas. Tiros, bombas, sabres, porretes, foram usados contra a população pobre e trabalhadora. Estranhamente nos hospitais da região não aparecem feridos graves.

   São vários os relatos de moradores falando de gente ferida à bala. Nos hospitais da região não se encontram registros de falecimentos.

   Este filme já vimos antes. Para esconder seus crimes colocam os mortos como desaparecidos.

   Exigimos saber: há mortos? Onde estão os feridos?

   A Prefeitura e o governo do Estado montaram uma operação abafa para enganar a população.


ALCKMIN, CABRAL, E EDUARDO PAES: GOVERNOS DOS RICOS E PODEROSOS
   As comunidades do Rio de Janeiro estão ocupadas militarmente. Com a Copa e as Olimpíadas, famílias estão sendo expulsas de suas casas.
   O mais novo exemplo, do descaso com a vida dos trabalhadores, é a tragédia dos prédios que desabaram no Centro. Obras estruturais eram realizadas sem fiscalização da Prefeitura ou do Estado.
   Agora – revelando desprezo pelo compromisso profissional dos bombeiros e outros trabalhadores – os governantes querem a remoção rápida de todo o entulho, sem se preocupar em resgatar todos os corpos.

O GOVERNO FEDERAL NÃO PODE SE OMITIR
   Nos últimos oito anos o governo anterior, e o atual, não usaram seu poder para solucionar, realmente, o problema do Pinheirinho.
   O Pinheirinho não é um caso isolado: faz parte de um cenário cada vez mais preocupante e que exige respostas concretas.
   O Pinheirinho precisa de mais ação. A Presidenta Dilma tem poderes que lhe permitem desapropriar toda a área e garantir casas para todas as famílias. Exigimos do Governo Federal que faça isso.

• Todo apoio à comunidade do Pinheirinho!
• O governo federal tem que desapropriar a área e construir moradias dignas para todos os desalojados.
• Que as casas sejam construídas no terreno do Pinheirinho, e que o processo seja controlado pelos moradores.
• Punição para os responsáveis pela brutal violência.
• Investigação e divulgação imediata da lista de feridos e desaparecidos no confronto.
• Quem luta não está sozinho. Somos tod@s Pinheirinho!

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