quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Inspeção em presídios constata condições degradantes

   Um relatório de vistoria foi apresentado ontem (30) em audiência pública pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária sobre oito presídios do Rio de Janeiro. Foram constatados inúmeros problemas e condições precárias.

   Alguns dos problemas apontados foram: superlotação, atendimento médico deficiente, falta de atendimento jurídico e inexistência de projetos de educação e trabalho para os presos.

   Entre as unidades visitadas, cinco eram carceragens da Polícia Civil, que estão em processo de desativação, e três eram presídios.

   De acordo com informações da Agência Brasil, a pior situação seria do presídio Ary Franco. A juíza paranaense Christine Bittencourt, uma das responsáveis pela inspeção no Rio, conta que nessa unidade, alguns presos estavam em uma ala sem ventilação ou luz natural.

   A unidade tem capacidade para 558 presos, mas, no momento da fiscalização, havia 1.422 detentos. Também há denúncias de concessão de privilégios a presos integrantes de milícias.

   Em todas as unidades prisionais visitadas, problemas comuns detectados foram a ausência de atendimento médico adequado e a inexistência de projetos educacionais e laborais.

   O subsecretário estadual de Unidades Prisionais do Rio, Sauler Sakalem, reconheceu que há problemas nas prisões fluminenses, mas disse que muita coisa melhorou nos últimos anos. De acordo com ele, as fiscalizações “mostram apenas as coisas ruins”.

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