sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Ato contra aumento de passagens reúne mais de 2500 manifestantes

Protesto no Rio foi marcado pelo luto, pela irreverência e 
pelo clima calmo, apesar da presença ostensiva da Polícia

por Rodrigo Barrenechea, editor



Mais um protesto contra o aumento da tarifa dos ônibus no Rio; os atos se intensificaram desde que o prefeito Eduardo Paes autorizou o reajuste acima da inflação, de R$ 2,75 para R$ 3,00. Desta vez, mais de 2.500 pessoas andaram no fim da tarde desta quinta, da Candelária até a sede da Prefeitura, na Cidade Nova. 



A irreverência marcou o ato, com os manifestantes perguntando "Onde está o meu cachê?", em alusão ao depoimento do suspeito preso no caso Santiago Andrade - segundo ele, partidos de esquerda financiariam as manifestações por meio de "ajuda de custo" aos ativistas.


Ao passar próximo à Central do Brasil, local da morte do cinegrafista da TV Bandeirantes, os manifestantes fizeram silêncio em luto não apenas por Santiago, mas também pelo camelô atropelado no mesmo dia, assim como por todos os mortos desde o ano passado.

O ato terminou pacificamente, sem bombas nem repressão, apesar do forte aparato policial presente na do início ao fim do protesto.

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