Por Paula Bellis, em Setorial News
A diretora da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard, informou, nesta quinta-feira (1°), que há uma semana, foi constatada a presença de ácido sulfídrico em um dos 11 poços no Campo de Frade, na Bacia de Campos, no Litoral Norte do Rio de Janeiro, sob responsabilidade da petroleira americana Chevron. O gás poderia ser fatal para os trabalhadores, caso houvesse vazamento. Por mais um erro de procedimento, a ANP abriu um procedimento administrativo contra a empresa.
De acordo com Magda, não houve vazamento do ácido, mas, ainda assim, a empresa teria que ter notificado a ANP para garantir a segurança tanto dos profissionais quanto dos equipamentos. A existência do gás letal só pôde ser descoberta porque os técnicos da agência estiveram na plataforma.
Chevron foi irresponsável e vai pagar caro pelo dano ambiental que causou
Na última quarta-feira (30), o governador do Rio, Sérgio Cabral disse que a empresa irá pagar caro pelo dano ambiental que causou. Para ele, o vazamento de petróleo na bacia de Campos foi causado por irresponsabilidade da empresa Chevron, que explorava “um campo em fim de produção e utilizando técnicas ultrapassadas”.
'Eles não foram ainda honestos o suficiente. Na verdade, o que aconteceu foi absoluta falta de cautela e um desejo de explorar um campo envelhecido, em fim de produção, de maneira irresponsável. Eles têm que assumir e dizer “nós erramos”. Eu não vi o presidente da Chevron dizer isso ainda. O dia em que ele disser isso ele vai passar a respeitar mais o povo brasileiro e o povo do Rio de Janeiro. É preciso que a empresa diga que usou técnicas não recomendadas e tentaram otimizar um campo quase em desuso. Tanto que eles abandonaram o campo. Usaram técnicas medievais em um país como o nosso que é referência no mundo em termos de exploração de petróleo offshore, em águas profundas. Não tem cabimento o que a Chevron fez. A empresa vai pagar por isso e vai pagar caro', disse o governador, em entrevista à imprensa ao sair do seminário “Rio de Janeiro Investment Day Conference”, organizado pelo Council on Foreign Relations, em Nova York (EUA), onde cumpre missão governamental.
De acordo com Magda, não houve vazamento do ácido, mas, ainda assim, a empresa teria que ter notificado a ANP para garantir a segurança tanto dos profissionais quanto dos equipamentos. A existência do gás letal só pôde ser descoberta porque os técnicos da agência estiveram na plataforma.
Chevron foi irresponsável e vai pagar caro pelo dano ambiental que causou
Na última quarta-feira (30), o governador do Rio, Sérgio Cabral disse que a empresa irá pagar caro pelo dano ambiental que causou. Para ele, o vazamento de petróleo na bacia de Campos foi causado por irresponsabilidade da empresa Chevron, que explorava “um campo em fim de produção e utilizando técnicas ultrapassadas”.
'Eles não foram ainda honestos o suficiente. Na verdade, o que aconteceu foi absoluta falta de cautela e um desejo de explorar um campo envelhecido, em fim de produção, de maneira irresponsável. Eles têm que assumir e dizer “nós erramos”. Eu não vi o presidente da Chevron dizer isso ainda. O dia em que ele disser isso ele vai passar a respeitar mais o povo brasileiro e o povo do Rio de Janeiro. É preciso que a empresa diga que usou técnicas não recomendadas e tentaram otimizar um campo quase em desuso. Tanto que eles abandonaram o campo. Usaram técnicas medievais em um país como o nosso que é referência no mundo em termos de exploração de petróleo offshore, em águas profundas. Não tem cabimento o que a Chevron fez. A empresa vai pagar por isso e vai pagar caro', disse o governador, em entrevista à imprensa ao sair do seminário “Rio de Janeiro Investment Day Conference”, organizado pelo Council on Foreign Relations, em Nova York (EUA), onde cumpre missão governamental.
Nenhum comentário:
Postar um comentário