por Rodrigo Barrenechea, editor
Fotos: Rodrigo Barrenechea (por celular) |
Segundo Darze, esse projeto privatista não é exclusivo do governo brasileiro, mas derivado de organismos internacionais, especialmente da Organização Mundial de Saúde (OMS), no sentido de se estabelecer uma verdadeira precarização da prestação de serviços de saúde, limitando-os a um mínimo e entregando os procedimentos mais complexos à iniciativa privada. Ou seja, constituir uma "saúde pobre para gente pobre".
A isso adiciona-se uma burla à obrigatoriedade do concurso como forma de ingresso no serviço público; isso implicaria num retorno ao período anterior à Constituição de 1988, onde as unidades de saúde eram áreas de influência política e o servidor, desprotegido do assédio moral e impedido de expressar suas opiniões. A pedra de toque foi a proposta de criação da EBSERH, originalmente voltado para os hospitais universitários, mas que pode se estender a todas as unidades pertencentes ao SUS. Felizmente, a maioria das universidades federais rejeitou a presença da EBSERH; contudo, esta funciona ilegalmente em espaço cedido pela UFRJ.
A isso adiciona-se uma burla à obrigatoriedade do concurso como forma de ingresso no serviço público; isso implicaria num retorno ao período anterior à Constituição de 1988, onde as unidades de saúde eram áreas de influência política e o servidor, desprotegido do assédio moral e impedido de expressar suas opiniões. A pedra de toque foi a proposta de criação da EBSERH, originalmente voltado para os hospitais universitários, mas que pode se estender a todas as unidades pertencentes ao SUS. Felizmente, a maioria das universidades federais rejeitou a presença da EBSERH; contudo, esta funciona ilegalmente em espaço cedido pela UFRJ.
Já para Cíntia, o governo federal tentou implementar um grave ataque aos trabalhadores de saúde, ao tentar aumentar sua carga horária - de 30 para 40 horas -, o que impediria o duplo vínculo, acarretando em desemprego e diminuição de salários. O que impediu isso foi uma importante greve de 38 dias, de caráter defensivo, que conseguiu impedir a implementação do aumento de carga horária na maioria das carreiras.
Também foi salientado pela coordenadora da mesa de saúde do Cress, Mônica Olivar, a necessidade de unificação das
lutas pela saúde pública, em especial contra a implantação da EBSERH. Já a professora Andreazzi levantou a questão de se buscar apoio nos usuários do SUS, que são vítimas de um verdadeiro genocídio por parte do Estado.
O debate foi encerrado com uma apresentação do Coral do GALT (Grupo de Apoio aos Laringostomizados Totais), composto por pacientes e profissionais de saúde do HFB.
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