quinta-feira, 12 de junho de 2014

Ato reúne 4 mil no Rio de Janeiro e termina com repressão

por Dirley Santos, do Rio de Janeiro

Fotos: Rodrigo Barrenechea
  Convocado e organizado pela Plenária dos Comandos de Greve das Categorias em Luta, protesto contra as injustiças da Copa reúne 4 mil pessoas no centro da cidade. Estimulados pela greve dos Aeroviários, os manifestantes realizaram um ato de protesto contra os gastos públicos e as injustiças da Copa no centro do Rio de Janeiro. 

  Exibindo muitas faixas e bandeiras os manifestantes denunciaram a concessão do Maracanã, as remoções na cidade e a repressão contra os trabalhadores. Eles fecharam totalmente as duas pistas da Avenida Rio Branco e realizaram uma grande passeata em direção a Cinelândia; de onde seguiram depois para os Arcos da Lapa.


  O protesto contou com a presença de ativistas e militantes da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), comandos de greve dos servidores da cultura, das universidades e colégios federais, do SINASEFE, do SEPE, e a
Durante o trajeto na Avenida Rio Branco,
a população demonstrou de várias formas
seu apoio aos manifestantes
galera da ANEL-RJ e de outras entidades estudantis. 
Além deles, militantes do PSOL, PCB e PSTU também participaram com suas colunas. 


PM reprime com violência e dispersa manifestantes


  O ato seguiu tranquilo até a chegada aos Arcos da Lapa. Quando se encaminhava para o final, policiais próximos ao carro-de-som detiveram um manifestante, dando início à confusão. Cercada por parte da manifestação a PM reagiu violentamente e dispersou a multidão a base de spray de pimenta e bombas de efeito moral.

  Apesar da ação violenta da Polícia Militar, que ocupou quase toda a região dos Arcos da Lapa, uma parte dos manifestantes continuou pacificamente embaixo dos Arcos da Lapa e o
Pelo menos quatro manifestantes foram detidos
durante a ação violenta da Polícia Militar.
Advogados de entidades dos movimentos sociais
e representantes de organizações de defesa
dos direitos humanos se dirigiram a delegacia para acompanhá-los.
restante se dispersou organizadamente. 
A ação repressora dos governos com certeza será um das marcas desta copa. Imagens de manifestantes sendo agredidos e de jornalistas machucados vão correr o mundo. Mas os movimentos sindical, popular e estudantilnão se deixarão intimidar e seguirão nas ruas, pois afinal #NaCopaVaiTerLuta!

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