Por Adriano Espíndola Cavalheiro, especial para a ANotA
"Família tem que ser amor e democrática para poder realmente ser chamada por este nome... Mas famílias constituídas sobre opressão e submissão, não são sadias... O amor deve ser o motivo, a razão de viver... É nestes moldes que defendo o casamento, do contrário, sou contra ele... Com efeito, pouco me importa a orientação sexual dos cônjuges; se a família for construída com base no amor."
Debate muito interessante é o acerca do conceito de família, uma vez que este tema está em discussão no Congresso Nacional. Quero falar um pouco deste tema, pois o entendo muito importante. Ao discutir Família, temos que ter em mente que, sem relações internas, intergeracionais, pautada no respeito mútuo entre seus membros, o que é possível apenas num ambiente de amor, não pode ser chamado efetivamente de família.
Os que fundamentalistas defendem, baseado em um tal de tradicionalismo, é a propagação do machismo, da submissão dos filhos e das mulheres ao pai, ao macho. Infelizmente, entretanto, esse é modelo de família, o dos fundamentalistas, que ainda se impõe entre boa parte, senão a maioria, de nós.
Ocorre que famílias constituídas sobre opressão e submissão, não são sadias. Ao contrário, são ambientes propícios para formação de pessoas emocionalmente desequilibradas, que não sabem viver harmonicamente em sociedade e que são candidatas a protagonizar sérios problemas.