domingo, 7 de junho de 2015

Congresso da CSP-Conlutas: Terceiro Dia




Foto: Sergio Koei
3º dia do Congresso da CSP-Conlutas: Plenárias de Resoluções Nacional, Internacional, de Opressões e reuniões dos setoriais da Central.

Por Wellingta Macêdo, direto de Sumaré-SP

O terceiro dia de discussões do 2º Congresso da CSP-Conlutas foi bastante intenso para os delegados e observadores e marcado por intensos debates e plenárias. Logo cedo, após o café da manhã, os grupos de discussão voltaram a reunir-se para discutir as demais resoluções do caderno distribuído a todos os participantes do Congresso. Essas resoluções foram feitas por sindicatos, grupos de opressões e entidades presentes no Congresso. Os grupos garantiam a oportunidade de que todos os participantes pudessem intervir, colocando suas posições políticas, discordando e fazendo novas proposições para serem encaminhadas ao plenário. Ao todo, eram 88 resoluções que foram discutidas no 2º Congresso ao longo desses dias. Elas são o resultado do plano de lutas da Central para o próximo período.


Foto: Sergio Koei
Nas resoluções que dizem respeito ao Plano Nacional da Central, a CSP-Conlutas reafirmou que o governo de Dilma Roussef do PT traiu os anseios da classe trabalhadora e que está em curso, uma ruptura dos trabalhadores e trabalhadoras de norte a sul do país, com este partido. Diante disso, é urgente e necessário, fortalecer a CSP-Conlutas como uma ferramenta classista e à serviço das lutas da classe trabalhadora, visto que a CUT por hoje se encontrar atrelada ao governo, juntamente com outras centrais como a CTB e Força Sindical, já não cumpre mais esta tarefa.

Já no Plano Internacional, foi reafirmada o caráter internacional da Central e que a crise econômica mundial iniciada em 2008, afetou os trabalhadores e trabalhadoras a nível internacional, o que acabou fazendo que os governos de países europeus, como Grécia e Espanha, por exemplo, apresentassem um plano de austeridade que é um verdadeiro ataque aos direitos dos trabalhadores. Do mesmo modo como Dilma e o PT, com seu ajuste fiscal que joga nas costas da classe, a culpa pela crise econômica. Nesse sentido, construir uma direção que impulsione a luta da classe trabalhadora a nível mundial, é de suma importância. Também foi aprovada, por ampla maioria, uma resolução sobre o Haiti com a exigência da retirada das tropas brasileiras daquele país, sob a bandeira do "Fora Minustah"!

As resoluções sob a temática de Opressões renderam boas e acaloradas discussões, com algumas polêmicas, o que ratifica a CSP-Conlutas como uma central que discute as opressões no marco do capitalismo e reforça a luta contra o machismo, o racismo e a LGBTfobia.

Na parte da tarde, após o almoço, os setoriais da CSP-Conlutas se reuniram para discutir suas demandas específicas. Ao todo, foram 15 setoriais: Servidores Públicos Federais, Educação, Metalúrgicos, Petroleiros, Correios, Aposentados, Comerciários, Transporte, Saúde, Saúde do Trabalhador, Campo, Luta Popular, Mulheres, Negros e LGBTTs. Foram discutidos um dia de lutas, aprovado uma setorial para discutir a questão da Saúde e setoriais nos demais estados.

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