sexta-feira, 22 de maio de 2015

Protesto por mais verbas leva 1000 à sede do governo estadual do Rio

por Rodrigo Barrenechea, do Rio de Janeiro

Faixa convocando ato na FFP-UERJ. Fotos: RB
  Na tarde desta quinta (21), por volta de mil pessoas participaram de uma marcha por mais verbas para a educação universitária. Professores, alunos e servidores das 3 universidades estaduais do Rio - UERJ (e seus 3 campi, Maracanã, FFP-São Gonçalo e FEBF-Caxias), UEZO e UENF - e do Colégio de Aplicação da UERJ foram às ruas por mais verbas e pela regularização do pagamento aos terceirizados. A falta de recursos, causada pelos ajustes fiscais implementados pelos governos federal e estadual, vem causando repetidos atrasos nos salários dos funcionários terceirizados. Assim, diversas unidades tem tido dificuldade para funcionar, como o CAp-UERJ e o campus Maracanã da UERJ, que teve o funcionamento dos elevadores paralisado semana passada.


  Chamou a atenção que o Sintuperj - Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas Estaduais do Rio de Janeiro - não tenha aderido à paralisação de ontem,
Estudantes das 3 universidades estaduais, além do
Colégio de Aplicação da UERJ, estiveram presentes no ato
puxada inicialmente pela seção sindical da UERJ do ANDES-SN, a Asduerj, e por uma assembleia estudantil, organizada de forma independente do DCE da UERJ. O DCE é dirigido por correntes políticas consideradas alinhadas com os governos Dilma de Pezão, como o PT e o PCdoB e aderiu às mobilizações, mas de maneira apenas formal, como acusam diversos estudantes de oposição à gestão atual da entidade estudantil.


  Ao fim do ato, a comissão que entrou para negociar com o
A população que assistia o protesto deu seu apoio
enquanto o ato se dirigia ao Palácio Guanabara
governo estadual retornou informando o que foi acertado. Segundo a comissão, foi aberto um canal de negociação com o executivo estadual, a fim de examinar a pauta de reivindicações, apesar do governo afirmar que não possui recursos para garantir um reajuste aos servidores e docentes das universidades. Também foi dito que o pagamento aos terceirizados já foi regularizado, apesar de que ainda existem problemas nos salários dos funcionários do Hospital Universitário Pedro Ernesto.


  Uma proposta de greve geral da educação universitária estadual está sendo discutida, podendo ter início na semana que vem.

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