quarta-feira, 20 de julho de 2016

Base do governo na ALERJ tenta quebrar estabilidade dos servidores.

Avenida 1° de Março foi fechada por manifestantes e tropa de choque expulsou com violência presentes nas galerias do plenária e bloqueou a entrada do Palácio Tiradentes. A ALERJ tentava votar fim da estabilidade dos servidores públicos.

Por Almir Cezar Filho, da Redação.

A tarde e noite desta terça-feira (19/07) foi de tensão na Assembléia Legislativa Estado do RJ (ALERJ). O legislativo fluminense votaria o Projeto de Lei (PL) 1.975 que ameaça a estabilidade do servidor público estadual sob pretexto da  grave crise fiscal e orçamentária às vésperas do início das Olimpíadas.

A sessão foi interrompida quando manifestantes presentes nas galerias do plenária foram retiradas à força em base a gás de pimenta e cassetetes pela tropa de choque da PM. Os manifestantes seguiram a noite em vigília na parte da frente do Palácio Tiradentes.

Fugindo dos manifestantes, presidente da ALERJ, Jorge Picciani, saiu pelos fundos do Palácio Tiradentes escoltado por seguranças e policiais. Picciani, principal aliado dos governadores Luiz Fernando Pezão, do em exercício Francisco Dorneles e do ex Sérgio Cabral, comandou a sessão do legislativo estadual que tentou votar a lei.

O projeto de lei aliviaria supostamente por meio das eventual demissão dos servidores concursados estáveis o caixa estadual.

Os governadores são responsabilizados pelos servidores públicos estaduais pela crise fiscal em que se encontra o estado, em virtude dos megagastos com a preparação da Copa do Mundo do Brasil de 2014 e da Olimpíada do Rio no próximo mês. Além de obras superfaturadas e vastas isenções tributárias e subsídios a indústrias.

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