Na capital federal ato será no centro da cidade e convocação conta com um manifesto
panfleto de convocação (frente) do ato de Brasília do 15M |
Reclamações - Os movimentos sindicais e populares criticam que pelo Brasil à fora comunidades inteiras foram expulsas de suas terras, de maneira violenta, para construção de estádios ou avenidas ou para venda de terras para financiar as obras. E os governos - federal, estaduais e municipais - forçaram aprovação de leis abusivas, cortam gastos sociais e congelam salários dos seus servidores e se preparam para reprimir com violência e criminalizar quaisquer mobilizações no período do evento.
No governo federal foram no mínimo destinados R$ 50 bilhões para a Copa. Porém, em 2014, o mesmo, sem afetar esses gastos, contingenciou 1/4 do orçamento do União, afetando especialmente órgãos de políticas básicas, como, por exemplo, o INCRA e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que cuidam do desenvolvimento rural, da agricultura familiar e da Reforma Agrária. Embora, contraditoriamente o país passe no momento por uma forte inflação dos alimentos. Pretexto inclusive para elevações das taxas básicas de juros, elevando os gastos públicos com pagamento de dívida, o que contribui para complicação das contas públicas.
Não muito diferente aconteceu no Distrito Federal. O governo local (GDF) é criticado por vender terras públicas, que seriam para moradia popular e Reforma Agrária, para alegria das construtoras e especuladores imobiliários, para erguer um megaestádio de mais de R$ 1,2 bilhão, acusado de tornar-se "elefante branco", em meio há problemas básicos facilmente apontados pela população no transporte público, saúde, educação, etc.
Apesar das promessas de "legado" da Copa de investimentos e melhorias nesses setores, as iniciativas não ficaram prontas ou foram descartadas. E os servidores públicos, principalmente os federais, amargando arrocho salarial e carência de pessoal, e intransigência nas negociações, ameaçam fazer greve durante a Copa para ter suas reivindicações atendidas.
No governo federal foram no mínimo destinados R$ 50 bilhões para a Copa. Porém, em 2014, o mesmo, sem afetar esses gastos, contingenciou 1/4 do orçamento do União, afetando especialmente órgãos de políticas básicas, como, por exemplo, o INCRA e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que cuidam do desenvolvimento rural, da agricultura familiar e da Reforma Agrária. Embora, contraditoriamente o país passe no momento por uma forte inflação dos alimentos. Pretexto inclusive para elevações das taxas básicas de juros, elevando os gastos públicos com pagamento de dívida, o que contribui para complicação das contas públicas.
verso panfleto de Brasília apresenta um manifesto |
Apesar das promessas de "legado" da Copa de investimentos e melhorias nesses setores, as iniciativas não ficaram prontas ou foram descartadas. E os servidores públicos, principalmente os federais, amargando arrocho salarial e carência de pessoal, e intransigência nas negociações, ameaçam fazer greve durante a Copa para ter suas reivindicações atendidas.
O ato de Brasília - Em Brasília (DF), a convocação dos atos, como em outras cidades, é feita por movimentos de juventude, os comitês populares da Copa, os movimentos populares por terra e/ou moradia, movimentos de combate às opressões e entidades sindicais e oposições.
A manifestação do 15M da cidade será às 17h na Rodoviária do Plano Piloto, no Centro da capital federal. Há também um panfleto e um manifesto assinado por entidades, organizações e movimentos.
A manifestação do 15M da cidade será às 17h na Rodoviária do Plano Piloto, no Centro da capital federal. Há também um panfleto e um manifesto assinado por entidades, organizações e movimentos.
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