Operários da Construção Civil da região metropolitana de Belém paralisam obras e lutam contra o projeto do prefeito que quer ficar com o dinheiro do vale digital.
Por Wellingta Macêdo, direto de Belém com ajuda da assessoria do STICMB.
Os operários e operárias da construção civil de Belém, Ananindeua e Marituba que estão em plena Campanha Salarial realizaram na manhã de hoje, um dia de paralisação. As obras amanheceram paradas e cerca de 6 mil trabalhadores foram às ruas para denunciar a patronal que insiste em apresentar a proposta rebaixada de reajuste parcelado em 3 vezes. Agora pela tarde, os operários se concentraram em frente à Câmara de Vereadores de Belém para dizer "não" ao projeto do prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB) que quer ficar com o dinheiro acumulado no vale-digital dos trabalhadores. "O dinheiro do vale-digital é dos trabalhadores", disse um operário.
Em Assembleia Geral, os trabalhadores votaram contra a proposta da Patronal de Reajuste Salarial em 9, 81% e ainda dividir em 3 vezes e querer dar só R$ 3,80 na cesta básica e nenhum reajuste na PLR. Nesta quarta-feira, acontecerá outra rodada de negociação e na quinta, em outra assembleia, a categoria pode decidir pela greve.
Os trabalhadores querem 16% de reajuste e outras reivindicações como, aviso prévio indenizado, produção acordada com o sindicato, alimentação self-service, garantia de salário para acidente de trabalho e auxílio doença, cesta básica de 150 reais...
De todas as pautas, a principal diz respeito à classificação das mulheres operárias da Construção Civil da região metropolitana da capital paraense que por conta do machismo dos patrões, não conseguem ascender profissionalmente. "Uma mulher entra servente de pedreira na obra e morre servente de pedreira, fora que ganha menos que os homens e faz muito mais que o trabalho do rejunte", fala Dani, a Lôra, diretora do Sindicato.
Os trabalhadores querem 16% de reajuste e outras reivindicações como, aviso prévio indenizado, produção acordada com o sindicato, alimentação self-service, garantia de salário para acidente de trabalho e auxílio doença, cesta básica de 150 reais...
De todas as pautas, a principal diz respeito à classificação das mulheres operárias da Construção Civil da região metropolitana da capital paraense que por conta do machismo dos patrões, não conseguem ascender profissionalmente. "Uma mulher entra servente de pedreira na obra e morre servente de pedreira, fora que ganha menos que os homens e faz muito mais que o trabalho do rejunte", fala Dani, a Lôra, diretora do Sindicato.
A luta da categoria só está no começo.
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