Por Alexandre Haubrich, em Jornalismo B
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2011, divulgados no último dia 15, mostram avanços e limitações da internet no Brasil e, como consequência, dão indícios do potencial e da limitação do ativismo político via web e do uso da internet como espaço de comunicação alternativo. Em 2011 menos de 50% da população brasileira acessava a internet. Porém, o crescimento de pessoas conectadas entre 2005 e 2011 foi assombroso e animador.
Em 2005, 20,9% dos brasileiros usavam a internet. Em 2011 já eram 46,5%. Um crescimento de 45,8 milhões de pessoas, média de 21 mil por dia, como mostrou matéria do site do Estadão. O crescimento é consistente, mas os dados não mostram como se dá, se através de computadores pessoais, lan houses ou acesso nas escolas. Nas escolas públicas há também um aumento importante (24,1% para 65,8%).
O que os dados mostram é que, por um lado, o ritmo de crescimento é muito alto, e a penetração da internet e, consequentemente, a influência e a capacidade de inserção de seu conteúdo têm se expandido com força. Por outro lado, menos de metade da população está conectada, o que mostra que ainda estamos muito limitados, especialmente se considerarmos que certamente a grande maioria dos que acessam a internet não passam perto de conteúdos políticos críticos. Ou seja, nossa capacidade de transformação política em ações que se limitam à internet é muito pequena.
Ficam demonstradas, assim, as possibilidades que vão se abrindo com a expansão da internet, mas, ao mesmo tempo, a necessidade de que o online seja entendido como mais uma plataforma, com suas especificidades, para formas de luta e pautas que a transbordem.
Em 2005, 20,9% dos brasileiros usavam a internet. Em 2011 já eram 46,5%. Um crescimento de 45,8 milhões de pessoas, média de 21 mil por dia, como mostrou matéria do site do Estadão. O crescimento é consistente, mas os dados não mostram como se dá, se através de computadores pessoais, lan houses ou acesso nas escolas. Nas escolas públicas há também um aumento importante (24,1% para 65,8%).
O que os dados mostram é que, por um lado, o ritmo de crescimento é muito alto, e a penetração da internet e, consequentemente, a influência e a capacidade de inserção de seu conteúdo têm se expandido com força. Por outro lado, menos de metade da população está conectada, o que mostra que ainda estamos muito limitados, especialmente se considerarmos que certamente a grande maioria dos que acessam a internet não passam perto de conteúdos políticos críticos. Ou seja, nossa capacidade de transformação política em ações que se limitam à internet é muito pequena.
Ficam demonstradas, assim, as possibilidades que vão se abrindo com a expansão da internet, mas, ao mesmo tempo, a necessidade de que o online seja entendido como mais uma plataforma, com suas especificidades, para formas de luta e pautas que a transbordem.
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