Durante a tarde de hoje se realizou um ato unificado da esquerda
carioca contra as comemorações do golpe civil-militar de 64. O local foi
emblemático: na Praça da Cinelândia (tradicional palco de manifestações
populares) e em frente a sede do Clube Militar.
No
decorrer do ato, ativistas de diversas organizações políticas e
entidades populares se manifestaram e fizeram intervenções. Diversas
fotos foram colocadas na calçada do Cine Odeon em memória daqueles que
tombaram na luta contra a ditadura. Também estiveram presentes índios
que removidos da Aldeia Maracanã.
Julio Anselmo, estudante da UFRJ e integrante da ANEL, lembrou que diversos países na América Latina já condenaram agressores e colaboradores dos regimes ditatoriais-militares. Julio também cobrou um posicionamento firme do governo federal: "O
governo Dilma cedeu desde a composição da Comissão da Verdade. Se hoje
alguns militares comemoram tranquilos o golpe de 64 é por conta das mãos
trêmulas do governo, que não pune os responsáveis pelo golpe e os
assassinos de militantes populares. Hoje o governo presidido por uma ex-torturada se alia a empresários que financiaram a ditadura. Esses mesmos empresários que querem retirar direitos dos trabalhadores com o Acordo Coletivo Especial, por exemplo", frisou.
*Com alterações. Original aqui
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