Por CSP-Conlutas
Arte do chargista Latuff |
Desde de quarta-feira (14) vem acontecendo protestos em diversas cidades. Todas as manifestações pedem o fim dos ataques assassinos de Israel na Faixa de Gaza. Todos bradam por uma Palestina livre e soberana. Em Londres (Inglaterra), Cairo (Egito), Paris (França), Amsterdan (Holanda), São Paulo (Brasil), Edimburgo (Escócia), Nova York, São Francisco, Boston e Clevelend (EUA), Santiago (Chile), Madri (Espanha), Istambul (Turquia), Genebra (Suiça) e ainda as cidades de Tel-Aviv e Jerusalém – onde parte importante do povo é contra essa ação criminosa do governo israelense. Em todas essas cidades e outras manifestantes vão às ruas para denunciar mais este ataque assassino, que promete derramar ainda mais sangue palestino nos próximos dias.
Para os cerca de 50 palestinos mortos e mais de 200 feridos morreram três israelenses. Ainda assim, conforme publicou a BBC Brasil, o primeiro-ministro de Israel, Biniyamin Netanyahu, afirmou neste domingo que o Exército israelense está pronto para “expandir significativamente” suas operações em Gaza, elevando os rumores sobre uma possível invasão terrestre iminente do território palestino. Ou seja, serão mais mortes.
Por isso, é necessário a ampliação urgente da campanha em defesa do povo palestino. A CSP-Conlutas convoca todas suas entidades filiadas e as estaduais a realizarem manifestações de apoio ao povo palestino e a denunciarem os ataques assassinos de Israel contra este povo. Queremos a Palestina para os palestinos.
São Paulo – Havia um pouco mais de cem pessoas, mas pareciam conter a voz de milhares. Força, garra e solidariedade exalavam na avenida Paulista com os brados que denunciavam o horror israelense sobre o povo palestino.
Ali todos eram palestinos, árabes, mesmo que fosse somente de coração, para defender e mostrar ao mundo que aqueles incansáveis lutadores não estão sozinhos. “O povo palestino é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo”. Com esse grito de guerra conhecido do movimento, começava a caminhada que sairia do Masp até a esquina da Paulista com a Augusta, em frente ao banco Safra.
A iniciativa organizada por entidades de apoio às lutas do povo árabe, entre elas, o Comitê de Apoio ao Povo Palestino e o Mopat (Movimento Palestina para Todos), reuniu também diversos sindicatos, como a Apeoesp, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, assim como o MNOB (Movimento Nacional de Oposição Bancária), além de representações de estudantes da USP, o Quilombo Raça e Classe, o Setorial LGBT da CSP-Conlutas.
Segundo o diretor do Sindicato dos Metroviários Alexandre Leme, também da Executiva da CSP-Conlutas/SP, essa ofensiva de Israel está relacionada à ofensiva do povo árabe na região. “É uma tentativa de intimidar a luta do povo palestino para que a onda de mobilizações do mundo árabe não estimule lutas na Palestina contra Israel”, frisa Alexandre.
Em nome do Quilombo Raça e Classe, Wilson Silva solidarizou-se com a luta “dos irmãos palestinos” e comparou o massacre ao massacre cotidiano dos negros, “que também não desistem de lutar”, disse.
Em todas as falas, a exigência ao governo Dilma Rousseff para que rompa relações militares e comerciais com o Estado de Israel. “O dinheiro desse comércio serve para financiar a morte do povo palestino”, lembrou o também palestino Mohamed Al Kadri.
A banalização da violência e dos massacres também foram denunciados. “Parece que o sangue palestino é de graça, não tem valor, que só tem valor o sangue dos israelenses ou dos americanos; nós temos o mesmo sangue vermelho que corre nas veias de cada um de vocês”, emocionou os presentes o representante do Movimento de Solidariedade ao Povo Sírio, Aner.
A representante do Mopat Soraya Misleh lembrou que estão ocorrendo manifestações de solidariedade em diversas cidades do mundo. “O mundo está saindo às ruas para dizer vocês não estão sozinhos, nós vamos ser os olhos e as vozes de vocês”, garantiu Soraya.
Por fim, pelo Comitê de Apoio ao Povo Palestino, Fábio Bosco convocou a todos os presentes para novas mobilizações. “Essa de hoje tem de ser o início de outras mobilizações, não só em São Paulo como em todas as capitais brasileiras”, afirmou, encerrando o protesto que foi seguido de gritos de guerra em árabe.
Para os cerca de 50 palestinos mortos e mais de 200 feridos morreram três israelenses. Ainda assim, conforme publicou a BBC Brasil, o primeiro-ministro de Israel, Biniyamin Netanyahu, afirmou neste domingo que o Exército israelense está pronto para “expandir significativamente” suas operações em Gaza, elevando os rumores sobre uma possível invasão terrestre iminente do território palestino. Ou seja, serão mais mortes.
Por isso, é necessário a ampliação urgente da campanha em defesa do povo palestino. A CSP-Conlutas convoca todas suas entidades filiadas e as estaduais a realizarem manifestações de apoio ao povo palestino e a denunciarem os ataques assassinos de Israel contra este povo. Queremos a Palestina para os palestinos.
São Paulo – Havia um pouco mais de cem pessoas, mas pareciam conter a voz de milhares. Força, garra e solidariedade exalavam na avenida Paulista com os brados que denunciavam o horror israelense sobre o povo palestino.
Ali todos eram palestinos, árabes, mesmo que fosse somente de coração, para defender e mostrar ao mundo que aqueles incansáveis lutadores não estão sozinhos. “O povo palestino é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo”. Com esse grito de guerra conhecido do movimento, começava a caminhada que sairia do Masp até a esquina da Paulista com a Augusta, em frente ao banco Safra.
A iniciativa organizada por entidades de apoio às lutas do povo árabe, entre elas, o Comitê de Apoio ao Povo Palestino e o Mopat (Movimento Palestina para Todos), reuniu também diversos sindicatos, como a Apeoesp, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, assim como o MNOB (Movimento Nacional de Oposição Bancária), além de representações de estudantes da USP, o Quilombo Raça e Classe, o Setorial LGBT da CSP-Conlutas.
Segundo o diretor do Sindicato dos Metroviários Alexandre Leme, também da Executiva da CSP-Conlutas/SP, essa ofensiva de Israel está relacionada à ofensiva do povo árabe na região. “É uma tentativa de intimidar a luta do povo palestino para que a onda de mobilizações do mundo árabe não estimule lutas na Palestina contra Israel”, frisa Alexandre.
Em nome do Quilombo Raça e Classe, Wilson Silva solidarizou-se com a luta “dos irmãos palestinos” e comparou o massacre ao massacre cotidiano dos negros, “que também não desistem de lutar”, disse.
Em todas as falas, a exigência ao governo Dilma Rousseff para que rompa relações militares e comerciais com o Estado de Israel. “O dinheiro desse comércio serve para financiar a morte do povo palestino”, lembrou o também palestino Mohamed Al Kadri.
A banalização da violência e dos massacres também foram denunciados. “Parece que o sangue palestino é de graça, não tem valor, que só tem valor o sangue dos israelenses ou dos americanos; nós temos o mesmo sangue vermelho que corre nas veias de cada um de vocês”, emocionou os presentes o representante do Movimento de Solidariedade ao Povo Sírio, Aner.
A representante do Mopat Soraya Misleh lembrou que estão ocorrendo manifestações de solidariedade em diversas cidades do mundo. “O mundo está saindo às ruas para dizer vocês não estão sozinhos, nós vamos ser os olhos e as vozes de vocês”, garantiu Soraya.
Por fim, pelo Comitê de Apoio ao Povo Palestino, Fábio Bosco convocou a todos os presentes para novas mobilizações. “Essa de hoje tem de ser o início de outras mobilizações, não só em São Paulo como em todas as capitais brasileiras”, afirmou, encerrando o protesto que foi seguido de gritos de guerra em árabe.